08.05.2010 | ||
Chauás Audax Sul explorou terreno na divisa do PR e SC | ||
Uma prova dura e muito bonita. Essa foi o a definição dada pelos participantes
da segunda etapa da Chauás Audax Sul, uma união da organizadora paulista Chauás e os atletas paranaenses da equipe Audax | ||
da segunda etapa da Chauás Audax Sul, uma união da organizadora paulista Chauás e os atletas paranaenses da equipe Audax. Apesar de ser a segunda vez que trabalham juntos, foi a primeira em que toda a responsabilidade de montagem da prova ficou com o pessoal da Audax. O sol apareceu para aquecer um pouco os corpos (e os ânimos), mas nos pontos mais altos o vento gelado voltava a lembrar os competidores que o final de semana seria de frio intenso. Com seus equipamentos e mochilas deixados nas bicicletas, muitos competidores tiraram suas blusas e correram com elas nas mãos até a primeira transição. O ponto alto da corrida foi o Pico do Araçatuba (PC6), na divisa dos Estados do Paraná e Santa Catarina. De lá era possível ver o litoral paranaense e cidades como Guaratuba e Paranaguá. Para chegar lá os participantes enfrentaram um duro trekking com muita subida e navegação e foi o trecho em que algumas equipes acabaram perdendo bastante tempo para encontrar o caminho correto. O capim rasteiro nas montanhas forma um tapete gigante e a inexistência de grandes referências exigiu muito dos navegadores, que precisavam confiar no azimute para encontrar as passagens certas. A dupla masculina Almark tomou a dianteira do pelotão desde o começo da prova, abrindo ainda mais distância na seção de mountain biking. Era quase 16h00 quando a dupla chegou no Araçatuba. Cerca de uma hora depois chegou o primeiro quarteto, Guartelá. O restante do grupo pode apreciar o pôr-do-sol enquanto seguia em direção à estrada para pegar novamente as bicicletas. Sem sol, a temperatura caiu rapidamente e os competidores tinham ainda muita prova pela frente, inclusive duas temidas seções de canoagem, que foi enfrentada somente pelas primeiras colocadas. As outras equipes foram cortadas e seguiram pedalando direto para a chegada. Os vencedores terminaram a prova em quase 24 horas. "Isso já resume um pouco a prova. Foi pesada... em nivel máximo. O pedal estava muito pesado, muito exigente, muito travado, não rendia. A parte do trekking foi uma beleza fotográfica impecável. Um lugar muito bonito mesmo, parecia até que estávamos em outro país. Umas montanhas maravilhosas e alguns campos de altitude de onde conseguíamos ver a Baía da Babitonga, que se encontra a quase 100 quilômetros de distância. Os organizadores estão de parabéns, conseguiram fazer uma prova num nível muito legal mesmo Expedição Quartetos 1 - Guartelá 2 - Papaventuras (corte pc11) Duplas 1 - Allmak 2 - Rei do Forte 3 - Brazukas (corte PC11) 3 - Sussuarana (corte PC11) 3 - Santa Rita (corte PC11) Light Masculina 1- FH BPM 2- Clube de aventura - SNAKE 3- Gapianos Mistas 1 - Chauá 2 - FIT 3 - Tramontrip | ||
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